De Piaf a Elis: música e dança flamenca na Sala Mário Tavares, no Theatro Municipal RJ
Com direção de Elissandro de Aquino, a montagem teve sua estreia marcante em 2017, no Teatro Maison de France e na Sala Municipal Baden Powell – Residência Artística de João Donato – no Rio de Janeiro, com lotação esgotada. Devido ao grande sucesso, foi programada uma nova edição, porém precisou ser readequada por conta da Pandemia. Assim, saiu do palco do teatro e foi criada uma linguagem para o cinema. Agora, o média-metragem chega à tela grande, no dia 29 de fevereiro, quinta-feira, às 13h e às 18h, na Sala Mário Tavares, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Ingressos disponíveis através da plataforma Sympla.
Aquino destaca a dificuldade daquele período:
“Entramos em estúdio com todas as precauções e seguranças de um período em que se relacionar poderia ser nocivo. Havia um misto de emoção: uma alegria, uma esperança de um retorno, mas ao mesmo tempo, medo. O que, de alguma forma está impresso no filme. Produção e direção partiram para reuniões virtuais e formataram o projeto. O primeiro encontro, com a equipe do Brasil, se deu no estúdio onde foi feito o registro para o cinema. A parte coreografada foi filmada no ateliê do cenógrafo e artista plástico Sergio Marimba, no Rio Comprido, no Rio. O espaço se tornou uma instalação para as performances das bailarinas que dançam as músicas: “Fascinação”, “La Vie en Rose”, “Me Deixas Louca”, “Ne me quitte pas”, “Atrás da Porta”, “L´accordeoniste”, “Dois pra lá Dois pra cá”, “Hymn a l’amour”, “Non, Je ne Regrette Rien” entre outras, e ganham versões inéditas ao assumir peculiaridades do flamenco, que em 2010 recebeu o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco”.
“O flamenco abarca em seu canto, toque e dança tanto a alegria quanto o desespero, tanto a agressividade quanto a suavidade, tanto o amor quanto a solidão. Temas igualmente presentes nas canções de Edith e de Elis. Uma novidade foi a inclusão da música “Onze Fitas”, canção de Fátima Guedes em diálogo com “Menino” de Ronaldo Bastos e Milton Nascimento. Esse encontro incomum e inusitado abre brechas para explorar caminhos sensoriais, revisitar a pátria num projeto híbrido composto por pintura em cena aberta, cordas, acordeon, vozes, percussão, além de castanhola e sapateado flamenco” – ressalta o diretor musical, Luciano Câmara.
Ficha Técnica
Idealização e Roteiro: Renata Chauvière, Luciano Câmara e Sharon Sultan
Direção Artística: Elissandro de Aquino
Direção Musical: Luciano Câmara
Direção de Fotografia: Lucas Loureiro
Direção de Arte: Margo Margot
Ateliê Instalação: Sérgio Marimba
Coreografias e baile: Tatiana Bittencourt, Ciça Salles e Andressa Abrantes
Músicos: Ciça Salles – voz
Bárbara Sut – voz
Luciano Câmara – violão
Georgia Câmara – percussão
João Bittencourt – acordeon
Maria Clara Valle – violoncelo
Edição: Clara Chroma
Som: Bruno Dalton
Mixagem e Masterização: João Ferraz
Assistente de Fotografia: Jhonatas Araújo
Logger: Giulia Donato
Design Gráfico: B Partes Studio
Assessoria de Imprensa: Alexandre Aquino e Cláudia Tisato
Direção de Produção: Elissandro de Aquino
Produtora Associada: Chamon Produções
Produção: Viramundo
Média-Metragem: 52 minutos
Distribuição: Independente
Serviço
De Piaf a Elis: música e dança flamenca no cinema
Data: 29 de fevereiro (quinta-feira)
Sessões: 13h e 18h
Local: Sala Mário Tavares – anexo do Theatro Municipal
Endereço: Av. Alm. Barroso, 14/16 – Centro, Rio de Janeiro
Lotação: 160 lugares
Classificação: Livre
Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia) através da plataforma Sympla
Sessão 13h
https://www.sympla.com.br/de-piaf-a-elis-musica-e-danca-flamenca__2335811
Sessão 18h
https://www.sympla.com.br/de-piaf-a-elis-musica-e-danca-flamenca__2338241
Assessoria de imprensa: Alexandre Aquino e Cláudia Tisato
Solo de Andressa Abrantes em” Ne me quitte pas” – Foto de Capa: Lucas Loureiro
Apoio: Portal AL
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